sexta-feira, 22 de abril de 2016

Ecossistemas brasileiros

Ecossistemas brasileiros

Floresta Amazônica
A floresta amazônica cobre parte do Brasil, indo além do país. Com chuvas abundantes e frequentes, o ecossistema possui uma flora exuberante com diversas espécies de plantas como a seringueira, o guaraná e a vitória régia, além de ser habitada por muitas espécies distintas de animais, como o boto, a arara, o peixe-boi e o pirarucu. Atualmente o ecossistema apresenta 1,5 milhão de espécies de vegetais já identificadas por cientistas.

Mata Atlântica
Antigamente, a Mata Atlântica cobria cerca de 12% do território brasileiro, mas com a grande quantidade de desmatamentos, sobram apenas 9% de sua extensão original. Com rios importantíssimos para a economia e para o meio ambiente, a região acabou sendo poluída, assim como seus rios. A formação vegetal é, também, diversificada e heterogênea, podendo apresentar três tipos de florestas distintos que, apesar de serem diferentes em sua composição e aspectos florísticos, guardam alguns aspectos comuns. Existem em torno de 800 espécies de aves, 180 de anfíbios e 131 de mamíferos na região, incluindo quatro espécies de mico-leão exclusivas desse ecossistema.

Cerrado
O cerrado apresenta árvores pequenas de troncos torcidos e recurvados em meio a uma vegetação rasteira e rala. A vegetação é composta por espécies como o barbatimão, pau-santo, gabiroba, pequizeiro, entre outros, e abaixo dessas árvores, existem ainda diferentes tipos de capim – que chegam a uma altura em torno de 2,5 m.  Existem algumas espécies de animais como lagartos, onça pintada, buriti, lobo guará e tamanduá-bandeira, por exemplo.

Caatinga
Com pouquíssima umidade durante o verão, a região possui como plantas os cactos, cajueiros e juazeiros. As plantas nessa região se adaptaram para proteção contra a falta d’água, possuindo, muitas vezes, armazenamento de água, como as barrigudas, de forma a se preparar para o período de seca. É uma extensa região do nordeste brasileiro e, quando chove, a região possui muita vegetação. Os animais, como a ema, preá, mocó e camaleão, permanecem magros durante os tempos de seca, mas restabelecem-se após esse período.

Campos
Também conhecidos como pampas, a região é composta por formações edáficas, e não climáticas. A vegetação apresenta um tapete herbáceo baixo, chegando a até 1 m de altura, além de ser pobre em espécies. Predominam as gramíneas, compostas e leguminosas. Atualmente as vegetações são consumidas para o pastoreio sem preocupações com sua manutenção. Além disso, são características desse ecossistema o cultivo de arroz, milho, trigo e soja.

Pantanal
O pantanal é uma área de inundação contínua, sendo o Pantanal Mato-grossense a maior planície de inundação contínua do planeta, de acordo com a Comissão Interministerial para Preparação da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – SI/PR, 1991. A região é uma área de transição e, por isso, apresenta um grande mosaico de ecossistemas terrestres. A degradação desse ecossistema se dá por meio do garimpo de ouro e diamantes, caça, pesca, turismo e agropecuária predatória, além da construção de rodovias e hidrelétricas.

Vegetação litorânea
A vegetação possui biodiversidade grande, tanto nas restingas quanto nos manguezais. São grandes também as variedades em espécies de animais crustáceos, peixes e aves. Típicas do litoral brasileiro, os ecossistemas dessa categoria abrigam animais como coruja-buraqueira, maria-farinha, besourinho-da-praia e perereca, além de caranguejos – nos mangues. Entre as plantas encontramos a Sumaré, açucena, bromélias, cactos e, nos manguezais, as famosas árvores com raízes escoras, pois são capazes de fixar-se em solo lodoso.


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